Você rrrrrrrronca?
Você não consegue descansar direito durante a noite porque acorda assustado com o próprio ronco? Não fique constrangido! A cada oito pessoas, uma ronca e o problema acontece em maior número entre os homens. Para quem tem mais de 55 anos ou é obeso, a incidência aumenta.
Roncar é mais do que um incômodo que atrapalha o próprio descanso. É também a causa de desentendimentos entre casais, já que o parceiro sente imensa dificuldade para dormir, devido ao barulho constante. E com o tempo, se não é tratado, o ronco traz prejuízo à saúde.
Tudo começa com a obstrução parcial das vias aéreas superiores. Com isso, a língua encosta no céu da boca, dificultando a passagem do ar e o resultado provocando é uma vibração nas paredes da garganta, acompanhada de forte ruído. Se a pessoa estiver dormindo com a barriga pra cima, o som é ainda mais alto.
Pessoas que originalmente não roncavam e passam a manifestar esse comportamento, podem ter ganho peso, consumido álcool ou estar acometidas de rinites e sinusites, que são responsáveis pelo aumento de secreção e muco na região nasal. Alterações anatômicas, como deposição de gordura da região cervical, adenoides, amígdalas grandes, pólipos nasais e a perda do tônus da faringe também favorecem o aparecimento do problema.
A consequência mais séria do ronco é a apneia, caracterizada por uma parada respiratória de até 10 segundos, no adulto. Mas nem tudo está perdido! Existem técnicas para evitar o ronco, que podem ser praticadas por qualquer pessoa. Os resultados, de acordo com os especialistas do Incor, que criaram esse tratamento, aparecem com três meses de treino. Veja só:
Caso o problema persista, mesmo seguindo todas as orientações, é preciso um acompanhamento médico que pode incluir a administração de medicamentos ou mesmo uma cirurgia.
Fotos: Reprodução e video do programa “Fantástico”